domingo, 27 de outubro de 2013

JUBILEU DE PRATA - ENCONTRANDO UM JARDIM (5/25)


JUBILEU DE PRATA
5/25
ENCONTRANDO UM JARDIM

Passei por uma grande crise na minha carreira cristã.
Amava a Deus, mas não tinha forças para vencer o pecado. Amava a Igreja, mas também amava o mundo. Dias, meses, anos, possivelmente alguns nem mesmo retornariam aos caminhos da fé.
Esses tempos de crise atrasaram o meu ministério e por muito pouco não me tira o céu.
Passei por riscos de morte, como depois soube, por um testemunho de um novo convertido, que eu havia estado na mira de seu revólver no centro do Rio de Janeiro.
Deus me livrou acidentes automobilísticos, de paternidades não planejadas, de doenças sexualmente transmissíveis, de casamentos equivocados. Ele tinha um Plano em minha vida, e eu nem imaginava qual era...

Como só fui compreender muitos anos mais tarde, a Assembleia de Deus de Governador Portela também passava por momentos de crise. O dirigente, meu amigo, Presbítero Adamastor Antonio Rosa havia se desligado voluntariamente da Igreja, dirigindo-se para outra congregação. Otoniel Junior e Simone também haviam saído. José Onaldo igualmente.
Jordan, Jailton e Jadilson desapareceram da Igreja. Não sei se desviados, como eu, ou se em outras congregações, como os demais.
A Assembleia de Deus de Governador Portela esvaziou-se. O Presbítero João Pereira, já muito idoso e de pouco estudo, dirigia os Cultos, juntamente com outro Presbítero, mais idoso ainda, de nome José. O Presbítero Alcino continuava indo aos cultos, mas praticamente cego.
Dos jovens destacavam-se André e Alaílson, que havia chegado posteriormente àquela Igreja. Irmã Célia e irmã Jandira eram as colunas da Igreja.

Foi quando, num domingo, não sei de 1994 ou 1995, após aceitar convite, fui ao encontro do Presbítero Adamastor Antonio Rosa e os demais irmãos, na Assembleia de Deus do JARDIM, localizada na cidade vizinha chamada Paty do Alferes. Alí reencontrei-me com a fé em Jesus de Nazaré.
Lembro-me que, quando cheguei ao Jardim, o templo estava fechado para reconstrução, e os cultos ocorriam numa loja alugada no centro da cidade. Lembro-me que, numa noite, pregava um jovem, possivelmente mais novo que eu, de uns vinte e poucos anos, chamado Hélio César.
Achei aquilo tão lindo, tão magnífico, que, pela primeira vez em toda a minha vida, senti o desejo de pregar o evangelho. Ele pregava com desenvoltura e inteligência, algo sobrenatural. Os hinos do Conjunto Jovem Ebenézer estremeceram o meu coração.
O Pastor João Auto da Silva, tão terno e tão amável, sensibilizou-se. Amei-o. Foi minha segunda conversão.


E ali encontrei o Jardim. E ali começou o meu caminho de volta aos caminhos do Senhor.

Um milagre, Senhor
http://www.youtube.com/watch?v=Az7W4rzhsAU

Por Amor
http://www.youtube.com/watch?v=XrdZlA-iJyM

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