sexta-feira, 1 de março de 2019

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CARNAVAL



A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CARNAVAL

Texto Base: Ef 4.27

 
INTRODUÇÃO:
- Pode parecer paradoxal ou despropositado, mas o Carnaval é considerado nos dicionários como “um festival do Cristianismo ocidental que ocorre antes da estação litúrgica da quaresma”.
- A quaresma, por sua vez, é um período de 40 dias que antecede a Páscoa Cristã (por isso quaresma, que advém de quadragésima); nesse período de quaresma, os católicos costumam fazer jejuns, abstinência de carne, abstinência de bebidas alcoólicas e a prática da caridade.
- Há duas vertentes para a etimologia da palavra “Carnaval”, ambas do latim:
- “Carne Vale”, que significa “adeus à carne”, já que teoricamente haverá a abstinência de carne pelo período da quaresma.
- “Carnis Valles”, que significa “prazeres da carne”.
- Em ambas as vertentes, o objetivo do Carnaval “Cristão” é festejar os prazeres da carne e se despedir deles pelo período de 40 dias que antecede a Páscoa.
- Todavia, a bem da verdade, atualmente o Carnaval, especialmente no Brasil, é uma FESTA DA CARNE, com origens místicas, e nada Cristãs.
- É exatamente sobre isso que estudaremos nesta noite.

DESENVOLVIMENTO:
- As verdadeiras origens do Carnaval, como manifestação mística e cultural, remontam tempos antigos, festas pagãs da antiguidade.
- Cultos a deuses estranhos, bebedeiras desenfreadas, orgias, lascívia, prostituição e homossexualismo, desde os primórdios dos povos pagãos.

1) OS ANTIGOS EGÍPCIOS
- Nos tempos do antigo Egito, por volta do ano 2.500 aC, com sua infinidade de deuses, havia uma festividade comemorativa à deusa Ísis. A Festa de Ísis.
- Ísis era uma das principais divindades da mitologia egípcia; filha primogênita do deus da Terra, Geb. Irmã e esposa de Osíris, uma divindade considerada como o governador do Egito, que foi morto e esquartejado pelo deus Seth, mas foi ressuscitado por Ísis.
- Nas Festas de Ísis, os egípcios se embebedavam e dançavam, celebrando os seus ditos poderes de fertilidade.


- Também eram célebres, no Egito Antigo, as festividades para o touro Ápis (Hep, em egípcio).
- Ápis era considerada uma divindade agrária.
- Talvez tenha sido esse deus egípcio que foi louvado pelos hebreus no deserto.
- Uma festa dedicada ao touro Ápis ocorria em Mênfis se estendia por sete dias, com procissões, oráculos e oferendas; também com danças e cânticos.

- A própria LIESA – Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, ressalta que “o primeiro centro de excelência do Carnaval se localiza no Egito”; e que “os primeiros indícios do que mais tarde se chamaria Carnaval surgiram dos cultos agrários ao tempo da descoberta da agricultura”.
- Ainda de acordo com a LIESA, nessas festas egípcias haviam “danças e cânticos em torno de fogueiras, incorporando-se aos festejos, máscaras e adereços e, à medida que as sociedades evoluem para a divisão de classe, orgias e libertinagens”.

2) OS CANANEUS
- Entre os cananeus, sobretudo os amorreus, também existiam festivais em honra aos seus deuses pagãos, sobretudo ao deus Baal
- Eram eventos cultuais de fertilidade, com prostituição-cultual, atividades promíscuas para louvor dos deuses da fertilidade.
- Eram, obviamente, cultos pagãos, misturando idolatria, prostituição, sacrifícios humanos, dentre outros.
- O deus Baal, principal dos Cananeus, era considerado o “Senhor”, o “dono”, ou “marido”. Era comum a relação sexual desregrada tanto por prostitutas-cultuais quanto por prostitutos-cultuais, homens mutilados dos órgãos sexuais, que eram sodomizados.
- Sobre esses prostitutos-cultuais, a Bíblia relata em algumas ocasiões. I Rs 14.24; 15.11,12; 22.46; Jó 36.14. Ver Dt 23.17,18.
- Também pode ter estreita relação com os adventos citados, as ações dos filhos de Eli, Hofni e Finéias, em I Sm 2.22.

- Não por acaso, Deus ordenou que o povo hebreu não se contaminasse com os cananeus. Ver Lv 20.23; Ex 23.23,24
- Pelo contrário, ordenou que esses fossem exterminados.
- Josué, nos seus últimos dias, disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
- Josué apresenta três opções:
            - Culto egípcio (Ísis, Osíris e Ápis, dentre outros)
            - Culto cananeu (Baal, Aserá, Astarote, dentre outros)
            - Culto ao Senhor Jeová

3) OS GREGOS ANTIGOS
- Nos tempos da Grécia antiga a devassidão e a sodomia atingiram índices talvez jamais vistos. Talvez comparado ao tempo de Noé, aos tempos de Sodoma e Gomorra. Talvez aos tempos atuais.
- Assim como Ísis e Ápis na mitologia egípcia, como Baal na cultura cananéia, o deus Dioniso representava a fertilidade na mitologia grega. Também era considerado o deus do êxtase e do vinho. Também representa a quebra de convenções e costumes.
- As primeiras festas dionisíacas eram festas rurais, celebravam a fertilidade, eram protagonizadas por mulheres (chamadas de Lenéias), nos altos montes, afastadas dos olhos do povo.
- Também havia as festas das Antestérias.
- As festas ocorriam na época da maturação do vinho, as pessoas se fantasiavam, com música animada e muita bebida, com orgias e lesbianismo.
- Havia uma espécie de transgressão teatral da sociedade da época. O pobre se vestia de rico, os homens se vestiam de mulheres, as prostitutas fingiam ser donzelas, e assim por diante.
- Havia também sacrifícios, procissão e concursos teatrais.
- Nessas festas os meninos com mais de 3 anos de idade consumiam sua primeira taça de vinho.

4) OS ROMANOS
- Após a queda do Império Grego e a assunção do Império Romano, a mitologia romana passou a ser dominante no mundo.
- O deus Dioniso dos gregos passou a ser chamado de deus Baco pelos romanos.
- Baco era o deus do vinho e dos prazeres carnais.
- As festas para o deus Baco eram muitas vezes orgias. Daí a origem do nome “bacanal”.
- As sacerdotisas de Baco, chamadas de bacantes, dançavam vestidas com peles de leão ou seminuas.
- Devido ao elevado grau de perversão sexual, delitos e extravagância, os bacanais foram proibidos em Roma por volta do ano 186 aC.

5) O CARNAVAL OCIDENTAL
- Desde os primórdios do Catolicismo Apostólico Romano, essa é uma versão do Cristianismo que não se separa totalmente dos costumes pagãos.
- Isso vale para a adoração de ídolos (os santos), que provavelmente representam alegoricamente os deuses da mitologia egípcia, grega e romana.
- Há rumores que a adoração a Maria advenha da adoração à divindade Ísis do Egito, à divindade Ártemis dos gregos, ou à divindade Diana dos romanos.
- Essa interpretação também encontra abrigo nos primórdios do Carnaval Ocidental, pela primeira vez tomando o nome de Carnaval, e associado a práticas religiosas, mas na verdade evocando às festividades pagãs do passado.
- O Carnaval Ocidental provavelmente teve início no Século XII, nas festas de Veneza, cidade localizada na Itália, onde os nobres se fantasiavam para misturar-se e festejar com os plebeus.
- O Carnaval de Veneza durava (e dura) aproximadamente dez dias, com muito uso de máscaras e fantasias, com representações teatrais, com os famosos pierrôs, colombinas e arlequins.
- Também se verificava excesso de consumo de bebidas alcoólicas, sexo desregrado e idolatria.

- Parece estar bem claro, e os especialistas em Carnaval concordam, que o Carnaval remonta as festas antigas a deuses egípcios, cananeus, gregos e romanos, em uma nova roupagem.
- Ou seja, do ponto de vista prático, o Carnaval não tem nada de religioso ou Cristão, como querem demonstrar os dicionários.
- O Carnaval é uma festa pagã por origem, e mantém as facetas das festas pagãs do passado, tais como: exagero no consumo de bebidas inebriantes, danças, músicas, fantasias, máscaras, libertinagem, idolatria, luxúria e orgias.

6) O CARNAVAL HOJE
- Atualmente o Carnaval é uma importante indústria no Brasil, que remonta em diversos benefícios para o turismo e o comércio.
- No Rio de Janeiro, as Escolas de Samba; na Bahia, os trios elétricos e os blocos fechados com abadás; em muitas cidades, os blocos de ruas; os bailes carnavalescos; as festas de salão.
- Ainda hoje se vê um retrato moderno das práticas pagãs antigas, às quais ainda se misturam componentes de festividades idólatras de origem africana e indígena.

- Assim como nos cultos às divindades antigas, atualmente se vê no Carnaval brasileiro as músicas animadas, as máscaras, as fantasias, as danças, e ainda se misturam os batuques africanos e os rituais indígenas.
- Impossível não relacionar a grande festa do Boi de Parintins, Caprichoso e Garantido, onde os bois são exaltados, com as festas pagãs para o touro Ápis.

- Atualmente no Carnaval brasileiros vemos episódios marcantes de idolatria, inclusive muitas vezes o culto ao diabo.
- A sensualidade, a lascívia, a luxuria, a promiscuidade, a licenciosidade, a nudez, o sexo livre, as orgias.
# Tapa-sexo de 3 centímetros.
- As bebedeiras, os cigarros, as drogas;
- O adultério, o homossexualismo (homens vestidos de mulher, como nos tempos das festas para Dioniso e Baco).
# Marcelinho.
- A incidência de grande número de crimes (agressões, furtos, assaltos, assassinatos) e acidentes de toda ordem.

CONCLUSÃO:
- No Carnaval, tido como uma festa do Cristianismo, na verdade há exaltação de deuses antigos.
- Há a liberação de espíritos malignos, que nesse período encontram liberdade para atuar.
- Dessa forma o Carnaval não é festividade adequada para os verdadeiros Cristãos protestantes. Ver II Co 6.14.
- No Carnaval libera-se tudo o que não convém a uma vida santa, dedicada a Deus. Ver Dn 1.8.
- Não é cabível que o verdadeiro Cristão se envolva com Carnaval.
- Crente não usa fantasia
- Crente não bebe bebida alcoólica
- Crente não se prostitui
- Crente não dança
- Crente não usa máscara
- Crente não vai a baile
- E nem mesmo assiste a desfile de Carnaval.