domingo, 17 de janeiro de 2016

ARTIGO 01: APRENDI DOS ANTIGOS



APRENDI DOS ANTIGOS

Na década de oitenta e noventa, quando ainda era bem jovem, aprendi dos antigos, dos pioneiros do Evangelho, homens com até sessenta anos pregando a Palavra.
Aprendi dos antigos que a Palavra de Deus é pura e que não deve ser negligenciada na Igreja.
Aprendi dos antigos que os hinos da Harpa Cristã, também compostos pelos pioneiros, são o principal hinário das Assembleias de Deus.
Aprendi dos antigos que o pecado é inimigo mortal do crente; deve ser evitado; e quando ocorrido, confessado; e com a devida disciplina.
Aprendi dos antigos que Igreja não é empresa e que a Igreja não necessita das estratégias humanas, mundanas e irascíveis.
Aprendi dos antigos que púlpito não é palco e deve abrigar santos homens de Deus. Gelo seco, jogo de luzes, músicos tatuados e pecadores incontinentes não devem fazer parte do púlpito.
Aprendi dos antigos que pregar a Palavra é simples, mas grande honra e responsabilidade,  que requer sobretudo um coração puro.
Aprendi dos antigos que a humildade e a simplicidade são mais importantes que as riquezas; e que a eternidade vale muito mais que a prosperidade terrena.
Aprendi dos antigos que não devemos fazer a obra de Deus por dinheiro; que cantores, músicos e pregadores não devem cobrar para usar o dom gratuito de Deus.
Aprendi dos antigos que o mais importante não é o número de membros da Igreja, mas a comunhão que a Igreja tem com Deus.
Aprendi dos antigos que crente não fala palavrão, especialmente na Casa do Senhor.
Irmãos mais “modernos”, perdoem-me, mas aprendi dos antigos, e por isso sou assim.

Aos antigos, inesquecíveis e para sempre amados, João Auto da Silva, Adamastor Antônio Rosa, João Pereira da Silva, José Faria, Alcino, Manoel da Luz, Djalma, Paulo Firmo, José Moreira e muitos outros, o meu respeito e a minha admiração.

Pastor Carlos Valente
Brasília, 17 de janeiro de 2016.

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