sábado, 30 de abril de 2011

MENSAGEM 07 - QUEM FOI QUE ENTREGOU JESUS À MORTE?


MENSAGEM EVANGELÍSTICA

QUEM FOI QUE ENTREGOU JESUS À MORTE?
Texto Base: Jo 10.15-18

TESE:
- Desde que Jesus foi condenado, morto e crucificado, há 2.000 anos atrás, existe uma questão que prossegue em discussão nos meios cristãos: “Quem foi que entregou Jesus à morte?”
- Nesta mensagem, vamos utilizar uma alegoria para tentar – humildemente –responder esta questão tão antiga e intrigante.
Tribunal
- Esta alegoria se passa num ambiente semelhante à um Tribunal, onde diversos homens se apresentam como o provável responsável pela morte de Cristo.

DESENVOLVIMENTO:

1) Judas Iscariotes

- Meu nome é Judas Iscariotes.
- Eu tive o privilégio de ser escolhido por Jesus Cristo como um de seus 12 Apóstolos.
- Andei com ele por toda a Palestina, vi os seus maiores milagres, ouvi os seus mais belos ensinamentos.
- Participei da intimidade do Mestre e conheci profundamente a sua personalidade.
- Mas em determinado momento, fui tentado pelas riquezas e traí o Senhor Jesus por 30 moedas de prata.
- Pior: em minha falsidade, traí o Senhor com um beijo, ao que Ele me disse: “Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”
- Não tenho dúvidas: Eu sou o culpado!
O Falso
# Judas Iscariotes representa o crente falso, que está todos os dias na Igreja, ouve a palavra de Deus, goza das bênçãos de Deus, mas que na verdade não está convertido.
- Representa aquele que troca o Senhor Jesus por pouca coisa: um bocado de dinheiro, um pouco de prazer, um falso poder...

2) Caifás (Mt 26.57)
- Judas Iscariotes ainda falava, quando entra um homem trrajado de vestes sacerdotais no Tribunal.
- Não Judas, você não é o verdadeiro culpado pela morte de Jesus... O culpado sou eu!
- Meu nome é Caifás, levita, homem estudado na Lei.
- Eu era o Sumo Sacerdote do judaísmo nos tempos de Cristo e não pude suportar a inveja daquele jovem Galileu, que era um risco à minha estabilidade como líder religioso.
- Não consegui aceitar aquele carpinteiro, judaíta, advindo das partes pobres de Nazaré, como uma liderança espiritual.
- Por isso o prendi e o acusei falsamente.
- Incitei o povo contra ele.
- Ainda falei: “Que o seu sangue caia sobre nós e nossos filhos”.
- Eu sou o culpado
O Invejoso
- Caifás representa os religiosos.
- Aqueles que crucificam a Cristo por se acharem muito especiais. Inteligentes demais para serem cristãos.

2) Malco (Jo 18.10)
- Caifás ainda falava quando homem, vestido com roupas militares, invade o Tribunal.
- Não, Caifás, o verdadeiro culpado sou eu.
- Meu nome é Malco. Eu fui um dos soldados enviados para prender Jesus, o nazareno.
- Naquele ato, eu fui atingido em minha orelha pelo apóstolo Simão Pedro.
- Apesar de estar o prendendo injustamente, Jesus tocou em minha orelha e me curou instantaneamente.
- Jesus me amou ainda que eu não merecia.
- Mas mesmo assim eu o prendi e o levei para o matadouro.
- Eu sou o culpado!
O Ingrato
- Malco representa todos aqueles que recebem o milagre de Jesus, mas são ingratos para com ele.
- São curados, revestidos, libertos, ganham a prosperidade, mas na primeira oportunidade o abandonam.
- Existem muitos crentes Malco hoje em dia.

4) Pedro (Jo 18.15-27)
- Malco ainda falava, quando entra mais um homem no Tribunal.
- Malco, Malco, o que você fez contra Jesus Cristo não chega nem perto do que eu fiz.
- Meu nome é Pedro, filho de Jonas. Galileu como Jesus, fui um dos seus primeiros discípulos. Não resisti quando ele me disse: “segue-me”.
- Fui um dos amigos mais chegados de Cristo. Estive com ele nos momentos mais íntimos:
- Na sua transfiguração
- Na ressurreição da filha de Jairo
- Na sua última oração no Jardim
- Mas, na hora mais importante da sua vida, tive muito medo, e o neguei por três vezes.
- O que eu fiz foi algo terrível, muito grave, e por isso testifico que eu sou o culpado da morte de Cristo.
O Medroso
- Não poucos são os crentes que são como Pedro: Medrosos.
- Nas horas mais importantes, não têm a coragem de estarem ao lado de Cristo e negligenciam a sua fé.
# O crente que, em entrevista, não teve coragem de dizer que era cristão.
- Bem diferente dos primeiros cristãos: Paulo e Silas na prisão; Estevão apedrejado; nas arenas enfrentando os leões; como tochas humanas, mas jamais negando a fé.

5) Pôncio Pilatos (Mt 27.11-31)
- Na verdade, eu sou o culpado!
- Meu nome é Pôncio Pilatos, governador da Judéia.
- A princípio, eu não queria julgar Jesus, até porque a minha mulher tinha tido um sonho com ele, e o remeti a Herodes.
- Mas recebendo-o de volta, disse-lhe que tinha poder para solta-lo e poder para prende-lo. Mas Jesus me disse que todo o poder me tinha sido dado por Deus.
- Mas acabei aceitando a pressão do povo e lavando as minhas mãos. Eu fui desinteressado, por isso eu sou o culpado.
O Indiferente
- Muitos estão levando Jesus à morte todos os dias, por se mostrarem totalmente indiferentes à sua causa.
- A Palavra de Deus fala com ele, mas ele teima em não tomar uma decisão ao lado de Cristo.

6) Herodes, o Tetrarca (Lc 23.11)

- Pilatos ainda falava, quando um homem, com uma coroa na cabeça, adentrou ao Tribunal e disse: cale-se, Pilatos; eu sou o verdadeiro culpado do sangue de Cristo.
- Pesa sobre mim que eu mandei cortar a cabeça de João Batista.
- E quanto a Jesus, este não respondeu às minhas perguntas, e por isso o desprezei, vestindo-o de púrpura.
- Pelo desprezo, eu sou o culpado.
O Desprezador
- Muitos estão como Herodes, desprezando a Cristo, vivendo em sua vida pecaminosa. Em caminhos errados, distantes de Deus, desprezam a mansa voz do Espírito Santo.
- Pelo desprezo, eu sou o culpado.

7) José de Arimatéia (Jo 19.38)

- Mais alguns minutos, entra um homem muito formoso, de fino trato, no Tribunal.
- Chega de discussão, eu, José de Arimatéia, sou o culpado da morte de Cristo.
- Eu era um Senador, e cria em Jesus. Tinha poderes, quem sabe até para livra-lo da morte.
- Mas nada fiz, por causa da minha alta posição na sociedade.
- Somente após a sua morte eu me revelei.
- Fui um cristão omisso, e por isso eu sou o culpado.
O Omisso
- Muitos crentes hoje em dia são como José de Arimatéia.
- Omissos, crentes X9. Passam anos, e os vizinhos nem sabem que são crentes.
# O testemunho do soldado.

8) O Centurião Romano (Lc 23.47)

- Chega!!! Eu sou o culpado.
- Mas quem é você?
- Eu sou um simples centurião romano; a Bíblia sequer revela o meu nome. Mas fui eu quem cravou os pregos nas mãos e nos pés de Jesus. - Fiz apenas o meu trabalho, mas cometi o grande crime de não conhecer Jesus. - Ele passou tantas vezes em minha frente, mas eu nunca quis me envolver.
O Que não conhece Jesus
- Muitos estão como o Centurião, fugindo à responsabilidade de conhecer Jesus.

CONCLUSÃO:

9) Ele mesmo se entregou VOLUNTARIAMENTE
- A resposta a esta pergunta foi respondida por Jesus, no texto que lemos ao introduzir esta mensagem.
- Ninguém poderia tirar a sua vida, mas ele se deu por amor a todos nós. Ninguém tem amor maior que este, de dar a sua própria vida pelos seus amigos.

CONVITE:
- Ele se entregou por nós. Agora espera que você também se entregue a Ele. Você pode fazer isso hoje?

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