sábado, 1 de julho de 2017

MENSAGEM 04: A MAIS VALIOSA OFERTA



A MAIS VALIOSA OFERTA

Texto Base: Gn 4.1-5

TESE:
- Ao introduzirmos esta mensagem voltamos aos tempos mais remotos da história da humanidade.
- A um episódio mto importante nas vidas dos 2 primeiros homens nascidos na terra, do relacionamento conjugal: Caim e Abel.
- Eles eram irmãos, filhos de Adão e Eva. Caim, o primogênito. Abel, o segundo.
- Caim era lavrador da terra; e Abel era pastor de ovelhas.


DESENVOLVIMENTO:
1) OS IRMÃOS OFERTAM AO SENHOR
- A Bíblia não relata grandes detalhes a respeito das vidas de Caim e Abel, da sua personalidade, da sua conduta, do relacionamento entre os irmãos.
- Mas relata que, ao cabo de dias, ambos trouxeram ofertas ao Senhor nosso Deus.
- Aparentemente tanto Caim quanto Abel eram crentes; criam na existência de Deus; pois, se assim não fosse, nada ofertariam.
- Aparentemente ambos se empenharam em apresentar a sua oferta ao Senhor; ofertas do fruto de seus trabalhos como lavrador da terra e como pastor de ovelhas.
- Era de se esperar que ambos os irmãos agradassem a Deus.
# Até porque, desde crianças aprendemos que, por educação, mesmo que não gostemos do presente recebidos, devemos demonstrar alegria e gratidão por aquele que nos presenteou.
- Mas não foi o que aconteceu! A reação de Deus não foi igualitária em relação às ofertas recebidas.
- A Bíblia é enfática ao afirmar que “atentou o SENHOR para Abel e a sua oferta” (Gn 4.4), mas que “para Caim e para a sua oferta não atentou” (Gn 4.5).
2) A QUALIDADE DAS OFERTAS
- Mas por que a reação de Deus foi tão distinta?
- Não eram ambos irmãos? Não eram ambos crentes? Não eram ambos ofertantes a Deus? Não trouxeram ambos do fruto do seu trabalho?
- Há quem defenda que Deus não aceitou a oferta de Caim porque a sua preferência seria pela oferta de animais, e não de frutos e cereais.
            - Os defensores dessa tese citam que Deus ordenou que        Noé, ao entrar na Arca, levasse consigo animais para serem             ofertados a Deus.
            - Que no dia da instituição da Páscoa foi o sacrifício de        animais e o sangue nos umbrais da porta que fizeram o anjo    da morte passar por cima da casa dos hebreus.
            - Que no dia da Expiação animais eram sacrificados para      cobrir o pecado do povo;
            - Que Deus várias vezes no Antigo Testamento respondeu    com fogo diante da oferta de animais sacrificados.
- Penso que essa teoria está equivocada.
- Deus igualmente se agrada da oferta do fruto da terra.
- Na Festa das Primícias há as ofertas dos frutos do solo, as quais Deus recebe com alegria (Lv 23.13; Dt 26.2).
- Na Festa de Pentecostes também há ofertas dos frutos do solo, ordenadas por Deus (Lv 23.16,17).

2.1) A OFERTA DE CAIM
- Então por que Deus não atentou para a oferta de Caim?
a) Caim trouxe uma oferta comum para um Deus incomum (“Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor” – Gn4.3).
b) Provavelmente a oferta de Caim não foi uma oferta voluntária. Não era de coração. Não era com verdadeira fé. Não era com alegria.
c) Deus atenta antes para o ofertante do que para a oferta. Caim não tinha um testemunho agradável diante de Deus (Gn 4.6,7). Deus conhecia o coração de Caim (I Sm 16). Ele esquadrinha os corações.
2.2) A OFERTA DE ABEL
- A Bíblia diz que “atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta” (Gn 4.4).
- Como foi que se compreendeu que Deus recebeu bem a oferta de Abel não se sabe. Qual foi a reação visível da parte de Deus. Se houve fogo. Ou algum outro sinal ou manifestação.
- Mas se sabe que a oferta de Abel agradou ao SENHOR.
- E com certeza não é porque o nosso Deus prefira carne, como explicam alguns.
- Então, por que Deus atentou para a oferta de Abel?
            a) Abel compreendeu que um Deus Tremendo merece a        melhor oferta. Uma oferta incomum.
            “trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua   gordura” (Gn 4.4) – Abel trouxe a melhor parte dos       melhores animais. Ele caprichou. Achou que Deus merecia,             de fato, algo especial, algo maior que a média.
            b) A sua oferta foi dada com alegria, com amor, com fé e      com gratidão. Deus ama aquele que dá com alegria.
            c) Deus atentou primeiro para Abel e depois para a sua         oferta. Abel foi aceito antes que a sua oferta. A oferta foi agradável a Deus, porque Abel lhe era agradável.

3) A NOSSA OFERTA
- E nós, que tipo de oferta temos oferecido ao SENHOR?
- Obviamente que não falo somente da oferta financeira, mas também especialmente a nossa vida e o nosso culto.
3.1) O NOSSO CULTO
- “Que culto é esse vosso?” (Ex 12.26)
- Que culto você tem oferecido ao Senhor?
- Você tem vindo à Igreja para celebrar e adorar ao Rei Jesus ou apenas para cumprir um compromisso religioso?
- Está aqui nesta noite com alegria e com amor ou apenas por aparências?
- Você oferece seu culto ou apenas é um espectador?
- Está aqui para servir àquele que é digno ou para analisar e criticar os outros?

- A qualidade do Culto começa mesmo antes, na intenção do coração e na alegria em fazê-lo (Sl 122.1)
- Não é um fruto da terra qualquer, mas o melhor dos frutos. Não é uma ovelha qualquer, mas a ovelha + gorda dos primogênitos.
a) a roupa – a qualidade das roupas dos sacerdotes
b) o tempo – os detalhes do tabernáculo e do templo
c) na pontualidade
d) na reverência (Ec 5.1)
e) no louvor (Sl 138.2, Sl 150)
f) na oferta financeira (não é resto nem esmola)
g) na entrega
h) no amor
i) no temor
# Simão x a Pecadora
# Marta x Maria
# Os três reis magos

3.2) A NOSSA VIDA
- O verdadeiro culto é a nossa vida, todos os momentos dela, dentro e fora do templo.
- A melhor e mais valiosa oferta a Deus é você mesmo Rm 12.1
- Esse é o nosso Culto Racional que Deus aceita.
- E essa foi justamente a oferta de Abel.
- Que Caim infelizmente não a deu.

CONCLUSÃO:
- Que oferta você tem dado a Deus?
            a) Tipo Abel
            b) Tipo Caim
- Se é para Deus tem que ser o melhor, porque ele tem nos dado o que tem de melhor.

CONVITE:
-  A nossa vida, a nossa conduta, nosso testemunho são aceitáveis diante de um Deus Santo?
 


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