terça-feira, 24 de agosto de 2010

MENSAGEM 11: O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

MENSAGENS DO REINO
NÚMERO 011

O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

Texto Base: Rm 5.6-11

TESE:
- Quando Deus criou o homem, a Sua intenção era de estabelecer uma amizade eterna com ele.
- A intenção de Deus era de compartilhar com o homem:
- Da Sua presença
- Da Sua glória
- Do Seu poder
- Da Sua unção
- Isso se comprova, ao lermos Gn 3.8, onde vemos que Deus passeava no jardim do Éden na viração do dia.
- Isso mostra que Deus tinha prazer em estar com o homem, em ter comunhão com a humanidade representada em Adão e Eva.
- Entretanto, ao dotar o homem de livre-arbítrio, aquela amizade eterna passou a depender também da vontade do homem.
- O homem não foi feito um robô. Deus deseja que o homem também demonstre a sua atitude de ser seu amigo.
- Ao pecar, ao desobedecer ao preceito de Deus, o homem foi destituído da glória de Deus; o homem escolheu trilhar o seu caminho à parte de Deus;
- O advento do pecado causou uma RUPTURA na amizade entre Deus e o homem.
- O pecado é [o muro]; [a barreira]; [o abismo]; [o véu] entre Deus e o homem. O pecado afasta o homem da comunhão com Deus; o pecado afasta o homem da amizade de Deus.

DESENVOLVIMENTO:
1) O plano de Deus para RECONCILIAÇÃO
- Ao pecar, o homem decidiu viver distante de Deus.
- Mas o Amor de Deus pela humanidade é tão grandioso que, mesmo havendo o homem afrontado a Sua santidade, Deus traçou um plano de reconciliação.
- Mas, o que é RECONCILIAÇÃO? O Dicionário diz que reconciliação é o restabelecimento de uma amizade; fazer retornar à antiga amizade; fazer as pazes; pôr de acordo.
- No cerne, no âmago do plano de Deus de reconciliação, estava a necessidade da remoção do agente agressivo que motivou a separação, a discórdia, o rompimento: o pecado.
- E esse agente agressivo, o pecado, somente seria removido pelo sacrifício expiatório de um Justo.
- Rm 5.19 “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos”.

2) À procura de um justo
- Para realizar tão grande e importante obra, Deus precisava de um homem que fosse santo em toda a sua maneira de viver.
- Quem seria este homem? Onde ele estaria?
- Olhando Deus dos altos Céus não viu um justo sequer. Abraão, seu amigo, havia mentido; Isaque havia repetido o erro do pai; Jacó era ladrão de bênção; Moisés era um assassino; Davi era um adúltero.
- Quem seria este homem? Onde ele estaria?
- Os mais excelentes não atingiram o nível exigível para realizar o Ministério da Reconciliação.

3) Deus envia o Seu próprio Filho
- Havia um plano de resgate da humanidade, mas não havia quem o pudesse por em prática.
... E nesse ponto, proponho-lhes um diálogo que a Bíblia não relata, mas que pode ter ocorrido de fato:
- É nesse contexto que Deus ouve uma voz vinda de muito perto. Uma voz tão doce e terna que possivelmente fez estremecer o nosso Criador: - Eis-me aqui. Envia-me a mim.
- Mas você, Jesus? Você é o meu unigênito Filho. Você esteve comigo desde a fundação do mundo. Você é honrado e adorado nos Céus. Você estaria disposto a deixar toda a Sua glória para fazer-se semelhante aos homens?
- Eis-me aqui. Envia-me a mim.
- Rm 5.8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.
- Jo 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
- Que amor é esse, que nem João, em toda a sua profundidade, consegue nomear?

4) O Ministério da Reconciliação
- O Ministério da Reconciliação foi [o mais complexo]; [o mais exigente]; [o mais nobre]; [o mais tremendo] de todos os Ministérios.
- O Ministério da Reconciliação também foi [o mais árduo] e [o mais doloroso] de todos os Ministérios, afinal exigiu o preço de Seu próprio sangue.
- Somente Jesus seria capaz de exercer esse Ministério. Nenhum outro ser, humano ou celeste, teria condições de exercê-lo.
- Um Ministério único. Jesus não podia falhar em sua empreitada, caso contrário a inimizade entre Deus e a humanidade jamais seria revertida.
- Que grande responsabilidade teve o nosso Jesus:
a) de encurtar a distância entre Criador e criatura;
b) de quebrar os muros erigidos pelo pecado;
c) de trazer o homem de volta àquele que o gerou.

5) A última tentação de Cristo
- No exercício do Ministério da Reconciliação, Jesus enfrentou grandiosas batalhas espirituais; afinal, o diabo não quer que o homem desfrute da paz com Deus.
- E para impedir que Jesus realizasse tão magnífica obra, o inimigo tentou tira-lo do foco de seu objetivo:
a) as tentações no deserto: física (fome); humana (ser dono de todas as coisas); (atirar-se do alto do pináculo);
b) as lutas de seu ministério terreno: a descrença de muitos; a oposição dos fariseus; a traição de Judas; as negativas de Pedro.
- Jesus livrou-se de todas.
- Mas chegando a sua última hora, Jesus enfrentou a última e talvez a maior de todas as tentações: a de descer da cruz.
## Diversas pessoas incitaram-no a desistir da cruz:

a) Pedro (Mt 16.21-23); b) O próprio Jesus (Mt 26.39); c) Os que passavam (Mt 27.39,40); d) Os príncipes dos sacerdotes (Mt 27.41,42); e) Os soldados (Lc 23.36,37); f) Um dos malfeitores (Lc 23.39). O Salvador não pode salvar-se!
- Ele não desceu da cruz! E com isso consumou a Obra Perfeita.
- O véu do templo se rasgou, de alto a baixo, e a reconciliação foi feita.
- Simbolicamente quer dizer que a porta está aberta para a humanidade chegar-se a Deus; agora temos, de novo, livre acesso ao nosso Criador.
[Ele me abriu a porta; e me reconciliou; por seu Sangue derramado; para Deus me consagrou].
- A obra da reconciliação (Efésios 3.13-19).

6) Parábolas de Reconciliação
a) A parábola do Filho Pródigo
b) A parábola da Ovelha desgarrada
c) A parábola da Dracma perdida
[Sim Jesus amou-me, com amor buscou-me, ele mesmo restaurou-me a Deus; Por seu sangue restaurou-me a Deus]

CONCLUSÃO:
- Cristo cumpriu plano de reconciliação proposto por Deus desde a fundação do mundo.
- Graças a Jesus, agora temos acesso ao Santo dos Santos; podemos desfrutar da presença, da glória e do poder de Deus em nossas vidas.
- E, por isso, Jesus é digno de toda a honra, toda a glória e todo o louvor para todo o sempre.

CONVITE:
- Ainda hoje, o ser humano mantém o seu livre-arbítrio, e pode escolher ser ou não ser amigo de Deus.
- O homem é livre para aceitar ou para rejeitar a obra expiatória realizada por Cristo.
- A reconciliação proposta por Deus, mesmo realizada a preço de Sangue por seu filho amado, ainda depende da atitude do Ser Humano em aceitá-la.
- E hoje você tem a oportunidade de fazê-lo.

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