A FESTA DA CARNE
Na antiguidade existia um período
anual de festas profanas, as quais foram recuperadas, tempos mais tarde, pasmem!,
pelo cristianismo romano.
As festas começavam no dia de
Reis e acabavam na Quarta-Feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma, na qual,
por motivos religiosos, não se comia carne. Ou seja, era um “abuso de carne”
para enfrentar o tempo que não se comeria carne. Daí o nome, advindo do latim “carna
vale”, que quer dizer “adeus carne”.
Na verdade, o carnaval é uma
festa da carne, de origem profana, de caráter lascivo e pecaminoso.
O Mestre Jesus adverte que “a
carne é fraca” (Mt 26.41; Mc 14.38) e que “a carne para nada aproveita” (Jo
6.63). O Apóstolo Paulo ensina que a “carne cobiça contra o Espírito, e o
Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro” (Gl 5.17). Os que são
segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne, mas os que são segundo o
Espírito, para as coisas do Espírito (Rm 8.5). A inclinação da carne é morte e
inimizade contra Deus (Rm 8.6,7). Os que estão na carne não podem agradar a
Deus (Rm 8.8) e quem pratica as obras da carne não herdará o Reino de Deus (Gl
5.21).
O carnaval é o cúmulo da luxúria.
Dias nos quais as pessoas entregam-se sem limites aos “prazeres” carnais. Muita
bebida alcoólica, drogas, mulheres seminuas, danças sensuais, fantasias
malignas, sexo livre, homossexualismo exibicionista. Consequentemente: bebedices,
glutonarias, acidentes de trânsito, violências, distúrbios, adultérios,
fornicações, avanço da AIDS e mortes.
Por tudo isso estou bem certo de que
o verdadeiro cristianismo não combina com o carnaval. Famílias comprometidas
com o Espírito Santo se afastam do carnaval. Não gostam, não apoiam, não
assistem. Não fantasiam suas crianças, não permitem que “brinquem carnaval” na
escola, não vão “ver o bloco passar”.
E essa renúncia fortalece o
espírito; e o Espírito abençoa a família.
Pastor Carlos Valente
Brasília, 05 de fevereiro de
2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário