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domingo, 23 de março de 2014

ESTUDO BÍBLICO 02: PERDOAR

II - PERDOAR
Texto Base: Mt 6.14,15
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”

TESE:
- O que é perdão? Os dicionários o apresentam como “s.m. Remissão de uma culpa, dívida ou pena; absolvição; desculpa.”


- Mas, o que a princípio pode parecer algo simples, torna-se complexo quando pensamos que, para existir uma culpa, dívida ou pena, via de regra, há alguém que foi lesado, prejudicado.
- E este lesado, prejudicado, geralmente está ferido, magoado; tem desejo de vingança; quer restabelecer justiça... e, nesse quadro psicológico, perdoar não é nada simples.



- Entretanto, ao reter perdão, são levadas a sofrer repetidamente pelo mesmo dano. # mulher separada do marido há mais de 30 anos e que sofre por isso até hoje.

DESENVOLVIMENTO:
1) COM A PALAVRA, A PALAVRA
- Mas, o que a Bíblia ensina a respeito do perdão? Vejamos:

a) O perdão é assunto prioritário para Deus
- Tanto que, na Oração Modelo, a Oração do Pai Nosso, conhecida por todos os cristãos, Jesus aborda o assunto, quando pede: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12).- Na sua pureza, Jesus sequer questionou se devíamos perdoar os nossos devedores, mas afirmou que “perdoamos aos nossos devedores”.

- E quantos não podem orar essa parte do Pai Nosso, porque estão guardando rancor, ódio, mágoa?

b) Perdoar é a base para sermos perdoados
- Jesus afirma literalmente que perdoar é a base para sermos perdoados.
- (Mt 6.14,15) Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”.
- Esse é o ensino da Parábola do Credor Incompassivo (Mt 18.23-35). O senhor perdoou um homem de uma dívida de dez mil talentos (12,6 milhões de gramas de prata) e esse mesmo homem não perdoou um conservo que lhe devia 100 dinheiros (400 gramas de prata). {mais de 30 mil vezes menos} E por isso o senhor reverteu o perdão daquele homem.
- O versículo 35 diz que se não perdoarmos seremos atormentados.


c) Deus quer que perdoemos os nossos irmãos
- Paulo ensina que devemos ser benignos, misericordiosos, perdoando-nos uns aos outros, como Deus nos perdoou em Cristo (Ef 4.32).
- E tem pessoa que tem prazer em reter o perdão.
- E ainda diz: “essa mágoa é minha!”, como se fosse uma propriedade particular.
- Deveria haver uma campanha como a que existe contra o fumo, dizendo “Não perdoar faz mal à saúde!”.

d) Devemos perdoar muitas vezes
- Pedro questionou Jesus de até quantas vezes deveríamos perdoar os nossos irmãos: “até sete?”; Jesus lhe respondeu que até 70 x 7 (Mt 18.21,22).
- Isso é uma resposta a crentes pavios curtos que usam ditados humanos para justificar a falta de perdão: “errar é humano, mas persistir no erro...” “Está perdoado, mas esta é a ultima vez. Que nunca mais volte a ocorrer”

e) Até para ofertar, antes precisamos perdoar
- A Bíblia diz que até para que Deus aceite a nossa oferta, precisamos antes perdoar os nossos irmãos.

2) EXEMPLOS BÍBLICOS DE PERDÃO

a) José perdoa seus irmãos
- José foi invejado pelos seus irmãos. Foi por eles jogado em um poço. Decidiram se iriam matá-lo. Optaram por vendê-lo como escravo.
- Por causa disso, José foi escravizado em tenha estrangeira. Foi preso injustamente durante muitos e muitos anos.
- Agora, José é Governador e os irmãos aparecem pedindo pão.
- O que José fez? {Agora é a hora da vingança. Guardas! Amarrem esses homens. Eles são espias. Eu vou bater em cada um deles até a morte}
- Não! José escolheu o caminho do perdão. Em lágrimas falou: “eu sou José, que vendestes ao Egito. Vive ainda o nosso pai”.
- Guardas, tragam as melhores comidas...

Jesus perdoa o mau amigo
- Mesmo previamente avisado por Jesus, Pedro negou-o 3 X.
- Logo Pedro que o acompanhou de perto em seu ministério.
- Logo ele que recebera um ministério pastoral. (sobre esta pedra edificarei a minha igreja).
- Agora Jesus está ressurreto. Ele está na praia. Tem um peixe na brasa. Pedro mergulha e vem encontrar-se com Ele.
- O que Jesus fez? {Que decepção, Pedro! Você me negou. E não foi uma ou duas vezes, mas três. Lembra daquele ministério pastoral que lhe dei? Já era. E lembra que lhe avisei que Satanás havia lhe pedido para lhe cirandar como trigo, mas eu orei por ti? Pois é! Eu retirei a oração...”}
- Não! Mais uma vez, Jesus escolheu o caminho do perdão.
- Apascenta as minhas ovelhas. Pedro, você me negou, mas eu lhe perdoo. E o seu ministério ainda está de pé.



CONCLUSÃO
- Se Deus nos perdoou, é necessário que perdoemos também.

ORAÇÃO COMPROMISSO
- Meu Deus, meu Pai, por mais difícil que seja, por meio do Teu Espírito Santo perdoador, me ajude a perdoar. Quero perdoar todos os que me ofenderam. Preciso perdoar, por mim mesmo não tenho forças, mas sei que o Senhor as tem, então, Pai, ministre graça ao meu coração. Em nome de Jesus, amém.

ESTUDO BÍBLICO 01: AMAR


I - AMAR

Texto Base: Mc 12.30,31

“Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as suas forças; este é o primeiro mandamento; e o segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes.”

TESE:
- Jesus, em sua imensa sabedoria, com seu poder de concisão e síntese, resumiu todos os mandamentos em amor. Amar a Deus e amar ao próximo (Mc 12.30,31).
- O amor é o centro do Evangelho. O amor é o centro da estratégia salvadora de Deus.
- Dessa forma, amar não é uma opção para o Cristão.
- Se eu não amo, simplesmente não sou Cristão. Não é a frequência aos cultos, não é a eloquência, não é a assiduidade em orar ou ler a Bíblia, não é ser caridoso, que distingue o Cristão dos demais: é o amor (Jo 13.35).

DESENVOLVIMENTO:
1) AMAR, UM MANDAMENTO
- Amar ou não amar não é uma escolha possível para os discípulos de Jesus. É um mandamento.


- Um novo mandamento, o único mandamento de Cristo: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo 13.34).
- Dessa forma Jesus se coloca entre nós como o PADRÃO a ser seguido. Jesus, o nosso PADRÃO de amor.


- E agora nos cumpre refletir se nós, que nos dizemos Cristãos, estamos adequados a esse altíssimo padrão:
            - Tenho agido como Cristo agiria em relação ao próximo?

2) JESUS, UM PADRÃO E UM EXEMPLO DE AMOR
- Jesus não nos ama somente de palavras, mas de atitudes.
- E a maior de todas as atitudes foi tomada por amor. “Ninguém tem amor maior do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13).


- Ademais, a própria encarnação de Cristo como homem é um ato inigualável do amor de Deus, o amor inexplicável de Deus, o amor imerecido de Deus, o amor doador de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
- Ou seja, irmãos, se não amarmos uns aos outros estamos em desobediência.
- Disse João: "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?"  (I Jo 4.20)
- Aliás, João ensina que amar o irmão é uma prova da nossa salvação: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. (I Jo 3.14)

3) AMAR A TODOS
- Para cumprirmos o mandamento de Cristo, não devemos amar somente as pessoas com quem temos afinidade, mas a todos, inclusive os nossos inimigos.
- E amar, segundo Carlito Paes, autor do Livro “40 dias de rendição”, “não é somente não fazer o mal, mas ativamente procurar oportunidades para promover o bem”.
- E é exatamente aí que a coisa pega.
- Disse Jesus: “Eu, porém vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus...” (Mt 5.44,45a)
- E complementa: “Se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mt 5.46)

4) AMAR, A BASE DA VIDA CRISTÃ
- Em I Coríntios, capítulo 13, o apóstolo Paulo disserta a respeito do amor, como a base da vida cristã.
- Resumindo esse capítulo, Paulo diz que:
            a) nada adianta ter todos os dons;
            b) nada adianta ter uma fé sobrenatural;
            c) nada adianta ser caridoso até a última consequência;
            d) nada adianta sacrificar-se a si mesmo...
            ... se não tiver amor, nada disso aproveitaria.
- O amor: (a) é sofredor; (b) é benigno; (c) não é invejoso; (d) não trata com leviandade; (e) não se ensoberbece; (f) não se porta com indecência; (g) não busca seus interesses; (h) não se irrita; (i) não suspeita mal; (j) não folga com a injustiça; (k) folga com a verdade; (l) tudo sofre; (m) tudo crê; (n) tudo espera; (o) tudo suporta; (p) nunca falha.
- Em qual desses aspectos precisamos nos desenvolver?

CONCLUSÃO
- A Bíblia diz: “examine-se pois o homem a si mesmo” (I Co 11.28a). E agora é o momento de avaliarmos como estamos nesse quesito.
- Coloque a sua mão no seu coração e ouça Cristo a perguntar-lhe, como o fez com Pedro: “Pedro, tu me amas?”


ORAÇÃO COMPROMISSO
 
- Senhor, me ajude a amar do teu jeito, sem pedir nada em troca. Cure meu coração egoísta que deseja mais reter do que dar, me ajude a amar, por amor ao seu nome, amém!”