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TEMPOS CLAUDICANTES
Depois que Deus me batizou tive dias muito felizes e de
bastante comunhão com o Senhor Jesus na Assembleia de Deus de Governador
Portela. Era muito tímido, não pregava, mas testemunhava do amor de Deus. E tentava cantar, mas definitivamente não tinha esse dom.
Ocorre que fui empregado como Torneiro Mecânico da Rede Ferroviária Federal S/A, na capital do Rio de Janeiro, e transferi a minha Faculdade para Engenharia Civil na Universidade Veiga de Almeida.
Dias duros de muito trabalho, muito estudo e pouquíssimo dinheiro. Dormia numa vaga no Catete, junto com mais seis pessoas num quarto. Paradoxalmente foi aí que comecei a engordar, com uma comida gordurosa, de péssima qualidade que eu comia, especialmente cachorros-quentes, com muita maionese, que via de regra era o meu jantar.
E aquele jovem interiorano estava na capital e passou a ser
alvo das investidas de Satanás, e aos poucos, ainda neófito, passou a dar lugar
à carne.
Jogos de bicho, futebol, bailes no Grêmio Esportivo de Praia
Formosa; aos poucos cedi novamente aos pagodes, cerveja, e – lentamente, dia
após dia, sem notar – estava retornando aos tempos anteriores, em pecado. Sempre
tive dificuldades, pela timidez e baixa autoestima, em conquistar namoradas. Mas
confesso que voltei a manter relacionamentos indevidos com algumas mulheres,
ofendendo a santidade de Deus.Mas, ainda naufragando em pecados, meu coração ainda ardia em amor ao Senhor. E, por saber que estava desobedecendo, em fraquezas, ainda chorava pelo meu Deus. E voltava a falar em mistérios com Deus.
Retornava à Igreja, chorava, lamentava, meus amigos estavam dispersos, ou eu mesmo estava disperso. Passei a faltar os Cultos, tempos claudicantes.
Assim permaneci por alguns anos.
Pecando, reconciliando, caindo, levantando, amando, sofrendo, desviando-me do meu Senhor.
Estou contigo
http://www.youtube.com/watch?v=xI6SF7ZkmF0
Lágrimas
http://www.youtube.com/watch?v=Mf_fJJsD7bM
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