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Com o passar dos anos, a sua fama correu por todas as redondezas, e, como gostava de atender pessoalmente os que o procuravam, com o passar dos anos a fila para se conseguir falar com o Senador era imensa. Levava-se horas, e às vezes dias, para alguém poder ser atendido, na linda sala do Senador.
Certo dia, após passar horas e horas na fila, um homem se preparava para ser atendido pelo grande político. Vestindo sua melhor roupa e com um sapatinho emprestado bem lustrado, o homem estava ansioso para entrar naquela audiência.
Eis que, de repente, vem um jovem, com roupas modernas, tênis e calça jeans, e passou à frente de todos, abrindo a porta da sala do Senador, sendo por este abraçado e sentando-se despojado à sua mesa.
Aquele homem simples que aguardava, por instante irou-se, e, enfurecido procurou a secretária que cuidava da fila, perguntando, em alta voz, o que se tratava aquilo.
A mulher, pedindo que se acalmasse, falou em tom carinhoso: “Este é o filho querido do homem. Ele é a alegria do Senador. O seu combustível de trabalho. E por isso não precisa marcar audiência, nem entrar em fila, pois ele tem direito de prioridade. Ele entra e sai na hora que bem entende, tem intimidade e liberdade com o Senador. Agora, por favor, aguarde na fila...”
Querido irmão: éramos como o povo simples, que, para chegar à presença de Deus, necessitávamos de uma série de formalidades e sacrifícios. Não tínhamos liberdade e tampouco intimidade com Ele.
Mas, graças a Jesus Cristo, o nazareno, agora temos livre acesso à Sala do Trono, ao Santo dos Santos. Graças a Jesus Cristo, o carpinteiro, agora temos liberdade e intimidade com o Senhor. Graças a Jesus Cristo, o pão da vida, agora podemos vencer a fila e a demora.
Graças a Jesus Cristo, o Caminho, agora somos filhos de Deus.
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