A VERDADEIRA HISTÓRIA DO CARNAVAL
Texto
Base: Ef 4.27
INTRODUÇÃO:
- Pode parecer paradoxal ou
despropositado, mas o Carnaval é considerado nos dicionários como “um
festival do Cristianismo ocidental que ocorre antes da estação litúrgica da
quaresma”.
- A quaresma, por sua vez,
é um período de 40 dias que antecede a Páscoa Cristã (por isso quaresma, que
advém de quadragésima); nesse período de quaresma, os católicos costumam fazer
jejuns, abstinência de carne, abstinência de bebidas alcoólicas e a prática da
caridade.
- Há duas vertentes para a
etimologia da palavra “Carnaval”, ambas do latim:
-
“Carne
Vale”, que significa “adeus à carne”, já que teoricamente haverá a
abstinência de carne pelo período da quaresma.
-
“Carnis
Valles”, que significa “prazeres da carne”.
- Em ambas as vertentes, o
objetivo do Carnaval “Cristão” é festejar os prazeres da carne e se despedir
deles pelo período de 40 dias que antecede a Páscoa.
- Todavia, a bem da
verdade, atualmente o Carnaval, especialmente no Brasil, é uma FESTA DA CARNE, com origens místicas, e
nada Cristãs.
- É exatamente sobre isso
que estudaremos nesta noite.
DESENVOLVIMENTO:
- As
verdadeiras origens do Carnaval, como manifestação mística e cultural, remontam
tempos antigos, festas pagãs da antiguidade.
-
Cultos a deuses estranhos, bebedeiras desenfreadas, orgias, lascívia,
prostituição e homossexualismo, desde os primórdios dos povos pagãos.
1) OS ANTIGOS EGÍPCIOS
- Nos tempos do antigo
Egito, por volta do ano 2.500 aC, com sua infinidade de deuses, havia uma
festividade comemorativa à deusa Ísis. A Festa de Ísis.
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- Nas Festas de Ísis, os
egípcios se embebedavam e dançavam, celebrando os seus ditos poderes de
fertilidade.
- Também eram célebres, no
Egito Antigo, as festividades para o touro Ápis (Hep, em egípcio).
- Ápis era considerada uma
divindade agrária.
- Talvez tenha sido esse
deus egípcio que foi louvado pelos hebreus no deserto.
- Uma festa dedicada ao
touro Ápis ocorria em Mênfis se estendia por sete dias, com procissões, oráculos
e oferendas; também com danças e cânticos.
- A própria LIESA – Liga
das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, ressalta que “o primeiro centro de
excelência do Carnaval se localiza no Egito”; e que “os primeiros indícios do
que mais tarde se chamaria Carnaval surgiram dos cultos agrários ao tempo da
descoberta da agricultura”.
- Ainda de acordo com a
LIESA, nessas festas egípcias haviam “danças e cânticos em torno de fogueiras,
incorporando-se aos festejos, máscaras e adereços e, à medida que as sociedades
evoluem para a divisão de classe, orgias e libertinagens”.
# fonte: www.liesa.globo.com
2) OS CANANEUS
- Entre os cananeus,
sobretudo os amorreus, também existiam festivais em honra aos seus deuses
pagãos, sobretudo ao deus Baal
- Eram eventos cultuais de
fertilidade, com prostituição-cultual, atividades promíscuas para louvor dos
deuses da fertilidade.
- Eram, obviamente, cultos
pagãos, misturando idolatria, prostituição, sacrifícios humanos, dentre outros.
- O deus Baal, principal
dos Cananeus, era considerado o “Senhor”, o “dono”, ou “marido”. Era comum a
relação sexual desregrada tanto por prostitutas-cultuais quanto por
prostitutos-cultuais, homens mutilados dos órgãos sexuais, que eram
sodomizados.
- Sobre esses
prostitutos-cultuais, a Bíblia relata em algumas ocasiões. I Rs 14.24;
15.11,12; 22.46; Jó 36.14. Ver Dt 23.17,18.
- Também pode ter estreita
relação com os adventos citados, as ações dos filhos de Eli, Hofni e Finéias,
em I Sm 2.22.
- Não por acaso, Deus
ordenou que o povo hebreu não se contaminasse com os cananeus. Ver Lv 20.23; Ex
23.23,24
- Pelo contrário, ordenou
que esses fossem exterminados.
- Josué, nos seus últimos
dias, disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei
hoje a quem sirvais; se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além
do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém, eu e a minha
casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
- Josué apresenta três
opções:
- Culto egípcio (Ísis, Osíris e Ápis, dentre outros)
- Culto cananeu (Baal, Aserá, Astarote, dentre outros)
- Culto ao Senhor Jeová
3) OS GREGOS ANTIGOS
- Nos tempos da Grécia
antiga a devassidão e a sodomia atingiram índices talvez jamais vistos. Talvez
comparado ao tempo de Noé, aos tempos de Sodoma e Gomorra. Talvez aos tempos
atuais.
- Assim como Ísis e Ápis na
mitologia egípcia, como Baal na cultura cananéia, o deus Dioniso representava a fertilidade na mitologia grega. Também era
considerado o deus do êxtase e do vinho. Também representa a quebra de
convenções e costumes.
- As primeiras festas
dionisíacas eram festas rurais, celebravam a fertilidade, eram protagonizadas
por mulheres (chamadas de Lenéias), nos altos montes, afastadas dos olhos do
povo.
- Também havia as festas
das Antestérias.
- As festas ocorriam na
época da maturação do vinho, as pessoas se fantasiavam, com música animada e
muita bebida, com orgias e lesbianismo.
- Havia uma espécie de
transgressão teatral da sociedade da época. O pobre se vestia de rico, os
homens se vestiam de mulheres, as prostitutas fingiam ser donzelas, e assim por
diante.
- Havia também sacrifícios,
procissão e concursos teatrais.
- Nessas festas os meninos
com mais de 3 anos de idade consumiam sua primeira taça de vinho.
4) OS ROMANOS
- Após a queda do Império
Grego e a assunção do Império Romano, a mitologia romana passou a ser dominante
no mundo.
- O deus Dioniso dos gregos
passou a ser chamado de deus Baco pelos romanos.
- Baco era o deus do vinho
e dos prazeres carnais.
- As festas para o deus
Baco eram muitas vezes orgias. Daí a origem do nome “bacanal”.
- As sacerdotisas de Baco,
chamadas de bacantes, dançavam vestidas com peles de leão ou seminuas.
- Devido ao elevado grau de
perversão sexual, delitos e extravagância, os bacanais foram proibidos em Roma
por volta do ano 186 aC.
5) O CARNAVAL OCIDENTAL
- Desde os primórdios do
Catolicismo Apostólico Romano, essa é uma versão do Cristianismo que não se
separa totalmente dos costumes pagãos.
- Isso vale para a adoração
de ídolos (os santos), que provavelmente representam alegoricamente os deuses
da mitologia egípcia, grega e romana.
- Há rumores que a adoração
a Maria advenha da adoração à divindade Ísis do Egito, à divindade Ártemis dos
gregos, ou à divindade Diana dos romanos.
- Essa interpretação também
encontra abrigo nos primórdios do Carnaval Ocidental, pela primeira vez tomando
o nome de Carnaval, e associado a práticas religiosas, mas na verdade evocando
às festividades pagãs do passado.
- O Carnaval Ocidental provavelmente
teve início no Século XII, nas festas de Veneza, cidade localizada na Itália,
onde os nobres se fantasiavam para misturar-se e festejar com os plebeus.
- O Carnaval de Veneza
durava (e dura) aproximadamente dez dias, com muito uso de máscaras e fantasias,
com representações teatrais, com os famosos pierrôs, colombinas e arlequins.
- Também se verificava
excesso de consumo de bebidas alcoólicas, sexo desregrado e idolatria.
- Parece estar bem claro, e
os especialistas em Carnaval concordam, que o Carnaval remonta as festas
antigas a deuses egípcios, cananeus, gregos e romanos, em uma nova roupagem.
- Ou seja, do ponto de
vista prático, o Carnaval não tem nada de religioso ou Cristão, como querem
demonstrar os dicionários.
- O Carnaval é uma festa pagã
por origem, e mantém as facetas das festas pagãs do passado, tais como: exagero
no consumo de bebidas inebriantes, danças, músicas, fantasias, máscaras, libertinagem,
idolatria, luxúria e orgias.
6) O CARNAVAL HOJE
- Atualmente o Carnaval é
uma importante indústria no Brasil, que remonta em diversos benefícios para o
turismo e o comércio.
- No Rio de Janeiro, as
Escolas de Samba; na Bahia, os trios elétricos e os blocos fechados com abadás;
em muitas cidades, os blocos de ruas; os bailes carnavalescos; as festas de
salão.
- Ainda hoje se vê um
retrato moderno das práticas pagãs antigas, às quais ainda se misturam
componentes de festividades idólatras de origem africana e indígena.
- Assim como nos cultos às
divindades antigas, atualmente se vê no Carnaval brasileiro as músicas
animadas, as máscaras, as fantasias, as danças, e ainda se misturam os batuques
africanos e os rituais indígenas.
- Impossível não relacionar
a grande festa do Boi de Parintins, Caprichoso e Garantido, onde os bois são
exaltados, com as festas pagãs para o touro Ápis.
- Atualmente no Carnaval
brasileiros vemos episódios marcantes de idolatria, inclusive muitas vezes o
culto ao diabo.
- A sensualidade, a
lascívia, a luxuria, a promiscuidade, a licenciosidade, a nudez, o sexo livre,
as orgias.
# Tapa-sexo de 3
centímetros.
- As bebedeiras, os
cigarros, as drogas;
- O adultério, o
homossexualismo (homens vestidos de mulher, como nos tempos das festas para
Dioniso e Baco).
# Marcelinho.
- A incidência de grande
número de crimes (agressões, furtos, assaltos, assassinatos) e acidentes de
toda ordem.
CONCLUSÃO:
- No
Carnaval, tido como uma festa do Cristianismo, na verdade há exaltação de
deuses antigos.
-
Há a liberação de espíritos malignos, que nesse período encontram liberdade
para atuar.
-
Dessa forma o Carnaval não é festividade adequada para os verdadeiros Cristãos
protestantes. Ver II Co 6.14.
-
No Carnaval libera-se tudo o que não convém a uma vida santa, dedicada a Deus.
Ver Dn 1.8.
-
Não é cabível que o verdadeiro Cristão se envolva com Carnaval.
-
Crente não usa fantasia
-
Crente não bebe bebida alcoólica
-
Crente não se prostitui
-
Crente não dança
-
Crente não usa máscara
-
Crente não vai a baile
-
E nem mesmo assiste a desfile de Carnaval.